A dor e a delícia do PIC-UVA
Por João Phelipe Soares
Não sei o que me deu ao tentar entrar para o programa de iniciação científica da Universidade Veiga de Almeida, o PIC-UVA. Ou melhor, sei muito bem o que me impulsionou a tentar submeter um projeto: a vontade de mergulhar na vida acadêmica. Assim começou essa empreitada.
Com o incentivo da professora Heloíza Reis, que embarcou nessa comigo me ajudando com a escolha do tema e com a elaboração do projeto; lá fomos nós...Definir o assunto não foi nada difícil – que beleza. Por ter interesse pela história da atividade salineira na região, esse se tornou imediatamente o meu objeto de estudo.
Depois de encontros e conversas, de submetermos o nosso projeto no último dia (em dezembro ou novembro, desculpe mas não me lembro mais), era esperar o resultado. Já estava sem esperança. Passou muito tempo, e notícia sobre os aprovados que era bom, nada...Já estávamos nos mês de fevereiro, quando o toque do meu celular interrompeu a roda de papo furado ao qual me encontrava naquela noite. Era a minha coordenadora Andréia Gorito me parabenizando sobre o primeiro projeto de iniciação científica da Comunicação Social do Campus Cabo Frio a ser aprovado. Rapidamente o sorriso se abriu no meu rosto, sem imaginar que depois este daria lugar a tensão, nervosismo, unhas roídas e até pesadelo.
Pois é coleguinhas, se dedicar a pesquisa exige mesmo muito, mais muito esforço e quase total dedicação. Eu estava há 1 ano estagiando na InterTV, lugar que eu sempre quis trabalhar, mas a rotina do PIC-UVA somada a rotina da monografia me fez dar adeus ao meu tão sonhado estágio – fazer o que, né. Agora, com mais tempo, o que me restou foi mergulhar nos livros, fazer entrevistas, e começar a escrever. Por falar em mergulho, acho que o meu foi muito intenso porque me rendeu um pesadelo, como disse anteriormente, digno de um roteiro de cinema. Nunca mais consegui dormir as 23h, como era de costume. Hoje chego a pegar no sono por volta das 3h, 4h.
Então, para você que está pensando em entrar para o PIC-UVA, calma, é assim mesmo! Nada como um tempinho para se acostumar com toda essa mudança intelectual e ver que podemos sempre aprender e crescer. Para os que desejam ter um contato maior com o mundo acadêmico desejo boa sorte, muita leitura e claro, muita, muita calma nessa hora, ou melhor, nessa aventura!